domingo, 16 de junho de 2013

MEUS AMIGOS


 
- Numa escola do interior a professora WANDA, diz aos seus alunos de 5ª série:
- Façam uma redação sobre seus 3 melhores amigos, só não vale colocar mamãe e papai que isso eu já sei.
Recolheu as folhas e foi lendo, ora ficava estática, ora ria, ora torcia a boca mas deteve-se diante da resposta de PEDRINHO e perguntou: - PEDRINHO quem é VALENTE, VENTANIA E VELOSO?
– Fessora, valente é meu cachorro, ele é meu amigão. Ventania é meu cavalo, ele é o cara mais legal que eu conheço, a gente corre tanto, tanto por esses campos. O Veloso é o meu gatinho, ele é muito carinhoso fessora.
Mas PEDRINHO eu to falando de gente, pessoas, quem é teu amiguinho aqui na escola. – Ora fessora aqui todos são meus amigos, mas VALENTE, VENTANIA E VELOSO serão para sempre fessora.  
Qualquer um de nós podemos colocar o CÃO COMO MELHOR amigo, mesmo sem tê-lo, basta adotar um e pronto EIS O MELHOR AMIGO.(Beraldo)

AS SEMENTES

 
- A MORTE estava, no portal que dava para o pátio amplo de uma grande escola, era recreio e o alarido alegre de crianças era o som que se misturava com a suave sinfonia do vento entre as folhas, os galhos dançavam suavemente num farfalhar constante, no céu pardais  davam voos rasantes.
Nisso chega a VIDA e pergunta  a senhora de NEGRO postada com um riso entre os dentes  e pergunta: - O que fazes aí, afinal te encontro sempre nos hospitais e asilos. A morte riu e disse: - Estou venda esta bela plantação. Tu sabe muito bem que tudo que tu plantas SOU EU QUE COLHO....AHAHAHAH !!! – gargalhou a morte. A vida com um riso suave na sua brandura e altivez disse: - Ora morte, tu só come a carne da fruta, a polpa pois é obrigado sempre a me devolver as SEMENTES, senão tu morres de fome . 
A VIDA sempre vai prevalecer sobre a morte, pois a  VIDA CRIA, a vida proporciona, a VIDA ALENTA, a morte é um PORTAL, uma mudança um fim sem fim, talvez  um recomeço, mas sempre será DEPENDENTE DA VIDA pois sem vida NEM MORTE EXISTIRIA. (Beraldo)

E AGORA JOSÉ ...

 
- JOSÉ, um honesto servente de uma grande empresa, limpava a  sala de reuniões e na mesa uma nota de R$.100,00 junto com um papel, quando  um vento serelepe entrou pela janela e soprou a nota para debaixo de um sofá.

Nisso entra TANIA a secretária, notou que a nota não estava na mesa, constrangida, sem ter coragem de cobrar do servente, saiu e comunicou ao seu chefe que a JOSÉ tinha pego a nota .

ALFREDO o gerente, questionou TANIA: - Como sabe disso, JOSÉ sempre foi um funcionário exemplar.
Ela afirmou que somente ela e JOSÉ tinham entrada na sala e que deixara a nota por um instante enquanto buscava uma caneta para anotar o que tinha que comprar.

JOSÉ foi dispensado, sobre a alegação que a empresa estava remanejando o pessoal.  

ALFREDO,  pediu para TANIA conseguir um outro servente, mas que fosse honesto. TANIA indicou seu cunhado o MÁRIO, que estava desempregado  e que não parava em emprego nenhum.  Pois MÁRIO ao arredar o SOFÁ encontrou a NOTA de R$.100,00, colocou no bolso e e seguiu a limpeza Era sabedor do motivo pelo qual seu antecessor fora demitido. Passou os dias, MÁRIO sempre levava pequenos objetos da empresa sem levantar suspeita, sempre sendo acobertado por TANIA.

Você pode achar que essa historieta não teve um final justo. Porém o final foi justo sim, porque uma empresa que trata uma questão de honra dessa forma, merece um LADRÃO vestido de honesto, enquanto demite um HONESTO achando que ele é ladrão. (Beraldo)

O CIÚMES MILAGROSO

 
- VICENTE estava em COMA  a 6 meses, caiu da escada, bateu a cabeça e ficou naquele estado,  como o hospital era caro, sua esposa achou melhor ele terminar seus dias na própria casa, soro, fraldas...
Mas Vicente estava sempre com os  olhos semiabertos,  ouvia e via tudo a seu redor, via SOLANGE sua esposa, se arrumar todos os dias as 17:00 horas, ficava bonita, perfumada depois chegava na beira da cama, olhava para VICENTE, fazia o sinal da cruz e saía, ELE não podia falar, estava alí estático, preso no corpo, queria gritar, queria dizer alguma coisa, mas sua boca ressequida, sua língua presa, seu corpo inerte, parecia que estava dentro de um corpo de concreto.

Pela mente do VICENTE, passava as mais sórdidas dúvidas, SOLANGE sempre fogosa na cama, estava tendo um caso, ele ficava tecendo cada imagem de sua amada fazendo sexo com um maldito qualquer. Seus olhos enchiam-se d’água e a dor do ciúmes no seu coração era tão grande que pedia  e desejava MATAR SOLANGE.  Desejava vingança, desejava vingança, queria estar lá ver, ter certeza. Pedia a DEUS, pedia até ao DEMÔNIO, para acabar com aquela agonia toda.

Num belo dia, como por milagre, ele simplesmente ACORDOU, numa felicidade misturada com ódio, pois MARIA acabara de sair, ele ARRANCOU o soro do braço colocou umas calças rápido, pegou uma faca e mesmo de chinelo, trôpego, sem forças mas com uma vontade ferrenha chegou até a porta e viu SOLANGE dobrando a esquina,  um amigo viu ele, caído na porta sem forças, foi até ele e disse:
- MEU DEUS, é um milagre, tu ACORDOU. – Ele gritou, quero matar ela, quero matar ela. Seu amigo  perguntou: - Quem?

– SOLANGE, A ADÚLTERA! Lá vai ela se encontrar  com o amante. 
– Responde rindo o amigo: - QUE ISSO CARA, não diga bobagem ela está pagando uma PROMESSA de ir TODOS O DIAS NO SANTUÁRIO, rezar um terço completo até VOCÊ SE RECUPERAR!!!!!

– MORAL DA HISTÓRIA: Não precipite julgar as pessoas sem conhecer seus motivos. (Beraldo)

NAS MÃOS DE CESAR

 
- GILDA era uma mulher escultural, uma musa, loira com um rosto lindo, olhos verdes graúdos, casado com CESAR que era cego.

Os conhecidos do casal comentavam, do desperdício de uma mulher espetacular não ter a devida apreciação quando ficava nua, já que seu marido era um cego. Gilda vaidosa, faceira, desfilava sua beleza, mas acima de tudo preservava a fidelidade a CESAR.  

Porém o segredo de CESAR estava nas habilidades de suas mãos,  no ato sexual, as mãos de CESAR esculpia cada curva de GILDA numa suavidade tamanha que seus dedos tinham olhos, Cesar delirava num prazer incontido e GILDA extasiava-se na amplitude de um prazer descomunal.

Ninguém jamais no  mundo alguém conheceria tão bem a NUDEZ  de GILDA como CESAR. Quanto a ela se arrumar, andar pintada, vaidosa.

Ora! As mulheres nunca se vestem para os homens. As mulheres se vestem para SI e as OUTRAS. (Beraldo)

A DOR INSUPORTÁVEL

 
- Aristemis ao lado da cama da filha, que tinha uma dor aguda no meio do peito, todos os exames nada acharam, eram crises que passavam, mas deixavam a filha convalescida por uma  semana, mas sua filha suportava tal sina sem reclamar.
Aristemis ergueu as mãos aos céus, numa devota força jamais vista pediu a DEUS que aquela dor fosse retirada da filha e passasse para ele, mas que ele nunca lembrasse que fez tal pedido, pois não suportava ver a filha naquele estado.
Passou-se um mês e numa certa manhã, Aristemis acordou com uma dor aguda bem no meio do peito, foi chamada a ambulância, diziam os vizinhos que o acudiram, que era “ameaço de Infarte”, exame daqui, exame dali, nada aparecia e o coração de Aristemis estava bem. 
Assim Artemis passou os restos dos seus dias, esbravejando sua sina, dizendo-se bom cristão, bom pai de família trabalhador, devoto a Deus e que não entendia como podia sofrer tanto sem saber a causa, já que sempre fora sadio e de repente uma dor do nada sem explicação, a dor foi consumindo Artemis que pedia a DEUS que acabasse de vez com seu sofrimento e que fosse tão bom com ele como foi com sua filha, acabando com a dor dela de repente.
Moral da História:”Não tente carregar uma cruz que não é sua, as vezes você não está preparado para suportar o seu peso” (Beraldo)

A CASA DA DALVA QUE NÃO ERA DA DALVA

 
  Dalva estava feliz, sua filha Helena casara e seu genro um gentleman, homem recatado, trabalhador e humano e muito rico, porém minucioso e caprichoso com seus bens.

A filha sempre disse mãe quando eu casar tu vais morar comigo. A mãe ficava arredia, dizia que gostava de suas coisinhas, suas plantinhas, mas amava tanto sua filha única, gostava tanto do seu genro que acabou aceitando a oferta.
Dalva chegou na casa do genro, uma mansão, porém com uma arrumação DESCONCERTANTE, já foi fazendo planos, de colocar plantas, quadros alegres, retirar aquelas cortinas pesadas e na primeira tentativa de colocar um espelho na porta frontal e retirar um quadro de um cavalo no hall de entrada, ouviu de seu AMADO GENRO, não MEXAM nos meus quadros, são relíquias da finada mamãe e do finado papai.
Moral da História: “Minha casa são dos meus filhos, mas a casa dos meus filhos jamais serão minha.” (Dito popular)